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ANTONIO MANOEL MENDONÇA DE ARAUJO
( BRASIL - RIO DE JANEIRO )
Natural do Rio de Janeiro, 66 anos, formado em Ciências Econômicas pela UFRJuRJ e Especialista em Políticas Públicas pela UFMG e Mestrando em Educação pela FUNIBER. Atualmente é Conselheiro Efetivo do Sindicato dos Economistas de Minas Gerais e Conselheiro Mundial de Saúde de Belo Horizonte. Foi Bancário; Assessor de Planejamento e Projetos da Federação das Unimeds de Minas Gerais; Professor Universitário de Economia, Políticas de Saúde, entre diversas outras cadeiras.
A Literatura, desde cedo, ocupou um grande espaço na sua vida, graça à influência de seu avô, o Professor, Jornalista e Escritor Octávio José de Mendonça (Mesquita Neto).
Residiu em Belo Horizonte de 1985 a 1989, quando trabalhou no BEMGE, retornando à cidade de Maricá, interior do estado do Rio de Janeiro. Nessa ocasião, lecionou em escolas de ensino médio e superior. Na época, conheceu o professor Darcy Ribeiro e o ator Carlos Alberto, que o incentivaram a continuar a escrever. Desde os anos de 1980 participou de vários Concursos Literários ganhando Menções Honrosas por sua participação.
Em 1995, após seu divórcio, retorna a BH, onde permanece até hoje. Tem quatro filhos: os gêmeos Tatiana e Rodrigo, as mineirinhas, Camila e Raquel; além de quatro netos: Lucas, Marcos, Alice e Bianca, a caçulinha.
Possui um livro de contos publicado com mais dois amigos escritores: ”Três Contos Reais”.
Recentemente aposentado, pretende se dedicar somente à literatura, pois tem uma Novela a publicar e várias poesias que pretende tirar da gaveta, muitas escritas nos anos de 1970. (31)99409l4723 (whatsapp) ammazero@gmail.com
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CENA POÉTICA 10 — poesia & prosa. Belo Horizonte, MG: RS Edições e Baroni Edições, 2024. 216 p.
Exemplar da biblioteca de Salomão Sousa
A você
Não pensem que pretendo viver para sempre
Queira ou não queira, hei de morrer um dia,
E, quando isso vier a acontecer,
Por favo, nada de choro
Nem histeria.
Todos nascem, vivem e morrem,
Uns vão crianças, na flor da infância.
Outros vão velhos; mas todos vão um dia.
Ora, eu já vivi bastante,
E a qualquer dia,
Pronto!
Tudo se acabará.
E quando isso acontecer,
Peço a todos, principalmente a você que lê;
Que não chore, nem lamente o fato.
Pois isso tem que acontecer algum dia.
Peço, por favor,
Que me deixem decompor
No anonimato, sem lápides,
Nem inscrição com meu nome,
Sobre minha sepultura rasa.
Meu último desejo seria
Poder vê-la ao meu lado,
Sorrindo, sabendo que iria
Encontrar-me com você algum dia!
O coração bate, bate...
Ainda tenho tempo
De escrever e sentir
o sabor da vida...
Para o povo palestino
Genocídio em massa...
Mulheres, crianças e civis
são mortos por crenças e ódio...|
A história se repetindo,
até onde...
Primo Levi, que escreve preso
em Auschwitz, disse: “os outros
prisioneiros, ainda povoam
a minha memória...”
Será que vamos deixar
que tudo isso aconteça
de novo com o povo
palestino?...
Devemos evitar que
o mal se instale novamente...
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Página publicada em dezembro de 2025.
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